26.6.12

you can leave your hat on

haja quem ainda também leve algum discernimento até às paragens de alcot, para as corridas reais:

como ser fiel a um estilo sem cair em exageros




o melhor chapéu, o da direita

sweetest royal love

a provar que o over the top não tem de ser foleiro


25.6.12

wishlist

sou fã confessa da american apparel. gosto de linhas simples, funcionais, com bons cortes, bons padrões e tecidos adequados. tenho isso tudo ao meu dispor a preços... vá, concretizáveis! 

numa altura da minha vida em que as novidades ao meu guarda-fatos me chegam quer por herança, quer por via da pechincha em feiras de usados, quer por uma ou outra promoção, urge começar a considerar investir em peças intemporais que possam adaptar-se aos mais variados looks e estações. 
isto quase já mais parece o sermão de stacy london e clinton kelly aos trambolhinhos, mas neste mandamento máximo da arte do bem-vestir há que lhes dar razão.

serve este blablabla todo para dizer o quão enamorada ando pelas novas blusas de gola redonda da american apparel, sobretudo pelas mais  simples e sobretudo por este modelo em específico, que creio adaptar-se à minha lenga-lenga parágrafos acima: 

silky collar tee

silky collar tee (back)

mas, para além da minha preferência um pouco mais convencional há golas redondas para todos os gostos, credos e tendências, desde o colorblock  (já nos deixavas por uns tempos!), às mangas cavas, ao chiffon, às transparências e às prints mais arrojadas.


eis uma pequena selecção:







22.6.12

20.6.12

primavera 2012

Sendo que já vamos quase no fim do mês, urge mencionar esse evounement de alto gabarito ocorrido no princípio de Junho, onde a afluência de estrangeiros nos encheu os olhos e a barriga ávidos por pessoas um bocadinho mais à frente (street style blogue like) no que aos seus trapinhos diz respeito. 

Claro que um festival de música não são propriamente as imediações da semana da moda londrina, muito menos as ruas de Copenhaga: há relva, há subidas e descidas escorregadias, alguma terra, algum pó; há calor durante a tarde e muito frio ao chegar da noite. Não obstante, praticabilidade não foi palavra de ordem. Em todo o caso agradecemos,  que sempre pudemos arregalar um pouco a vista.

A actual tendência é geral. A influência mor são os anos 90, o que se traduz em looks falsamente descuidados. Cabelos desgrenhados, riscas ao meio, madeixas gastas. As conjugações entre peças são as mais improváveis, na mistura dos padrões mais impensáveis, o que ou resulta surpreendentemente bem ou em atrocidade. Fake negligées que, em boa verdade, não poderiam ser mais sobrepensados.

As maiores audácias, no entanto, claramente vieram de fora: vestidos dourados, saias de tule, botas dr. martens prateadas, etc.

Com a molha do terceiro dia e os impermeáveis ofertados nem por isso a coisa ficou mais padronizada. Para sobreviver ao Glanstonbury dos porbrezinhos (isto na qualidade de local que não se pode dar ao luxo de apanhar um avião para ir ao festival de terra alheia), tudo foi permitido, desde repescar impermeáveis a outros festivais a converter toalhas de picnic em abrigo. Por entre os pés mal protegidos por sandálias (e aqui dá-se um desconto a quem veio com bagagem contada), viram-se belas galochas, botins e botarronas com texturas que hão de ter adquirido novas camadas faces aos inevitáveis banhos de lama.

No meu caso, após ter passado os dois primeiros dias a tentar convencer-me que o meu calçado era confortável, cedi à razão e fui resgatar umas sapatilhas ao alto do armário. Muito longe de me sentir a Alexa Chung no meio da lama, mas foi melhor ideia do todo o sempre!

Quanto às vedetas do Primavera Sound que passaram pelo Porto pouco tenho a declarar. As minhas opções fizeram-se pela música, no respeito de cronologias pessoais e favoritismos emocionais, sendo que releguei os hypes de meninas e meninos bonitos para segundo plano. 

Este post padece encarecidamente de imagens. Ainda sem pretexto para stalkar fashionistas e com muita vergonha (e tantas outras prioridades) essa ideia acabou por cair em esquecimentos. Fica para a próxima!

29.5.12

"tip" of the day

há modas que vêm para bem, outras que vêm para uma season ou duas e para ficarem à mercê da traça nos anos vindouros, enquanto a roleta do revivalismo não roda a seu favor. honestamente, sou da opinião que tudo é usável e vestível, "whenever wherever", desde que por gente que o saiba fazer. infelizmente, esse é um dom que escasseia!

mas numa época em que os orçamentos sofrem abalos contínuos e que reutilizar passou a ser tarefa de bem, há realmente que potencializar o que já se tem. por exemplo, gosto muito da trend das golas com os apliques nas pontas, western style. mas nesta altura do campeonato, gastar dinheiro numa camisa que já venha com o aplique, parece-me excessivo, até porque camisas de corte mais clássico, por algum motivo que me trespassa, polulam na generalidade dos armários. a solução é simples: comprar os apliques à parte, e integrá-los na camisa quando o look assim o pedir. 

as "tips" para as golas da camisa são fáceis de encontrar, vendidas em separado, inclusivamente no e-bay, a bom preço.

zara
EABurns
georgia alcock













9.5.12

why so skinny?

a gala do met ainda tem pano para mangas e por isso prosseguirá aqui pelo estaminé.

nas palavras de Joseph Altuzarra, o senhor responsável pela fatiota que se segue, esta incorpora na perfeição a música de quem a veste, a nossa querida (sim, somos pró-Lana) Lana del Rey. não poderíamos estar mais de acordo: se o corte datado e a capa remetem para as décadas áureas do glamour, a textura traz-nos uma (a)temporalidade actual, condizente com a mescla entre passado e presente de que é feito o imaginário del-reyneano.




o batom escuro realça ainda uma certa estética noir, a transformar o casino num cenário para além das tragi-comédias dos amores, favorável a crimes passionais e a jogos de espiões. 

um pouco à laia de "l.a. confidential"... mal vi a Lana pensei logo na Kim:


mas a questão que se coloca, na minha opinião, a mais pertinente de todas, é a seguinte:

onde raio foram parar as curvas da Lana?



8.5.12

Meet me at the Met




Não sei quanto a vocês mas para mim, a red carpet da Met Gala bate aos pontos qualquer outra.  
And this is why:























source: getty images & style.com





É toalhas de mesa, é leques, é espanadores, é flores de plástico, é armaduras, é estatuetas, é ganga, é à escolha do freguês! E no bom sentido.

12.4.12

jeepers creepers!

quero deixar bem público que adoro que os creepers tenham virado tendência e que já há muito que ando mortinha por deitar o pezinho nuns!

o meu amor, porém, acontece na medida certa. as solas com a camada esponjosa, muito em voga, deixam-me bastante reticente. no entanto, só um mandamento vos deixo: não nos deixemos cair em plataforma!

e enquanto o pezinho não chega a algo a mais modesto, os olhos lá vão comendo... e porque não fazê-lo - literalmente - em grande? quase a quebrar a regra, mas só porque o "rosegold" é demasiado bonito:

da underground, à venda na asos